Em 2020, o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras no Rio de Janeiro associou-se à BioManguinhos, braço de desenvolvimento tecnológico e de vacinas da Fiocruz, e à empresa catarinense Diklatex, para viabilizar a criação de um tecido capaz de neutralizar o Covid-19. “Imagine o impacto que o tecido antiviral provocará para a redução de infecções hospitalares, na medida em que for usado em aventais de médicos e enfermeiros, e nas roupas dos pacientes”, diz Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi. Já o Instituto Senai de Inovação em Biomassa do Mato Grosso do Sul foi um dos responsáveis pela produção de 16 formulações diferentes de álcool gel, algumas com propriedades hidratantes, algo incomum nesse tipo de produto. Criados em 2013, os 26 Institutos Senai de Inovação, presentes em 12 estados brasileiros, desembolsaram R$1,2 bilhão para fomentar 1.332 projetos de pesquisa e desenvolvimento. Isso explica porque o Senai é um celeiro de projetos revolucionários. Foi lá onde surgiu o flatfish, robô completamente autônomo responsável por fazer inspeções em dutos profundos de petróleo. O projeto é tão bem-sucedido que foi levado pela Shell para outras empresas em diversas partes do mundo, em processo conhecido no mundo corporativo como transbordamento tecnológico. O Senai também está por trás do primeiro nanossatélite brasileiro, fruto da parceria do Instituto de Inovação em Sistemas Embarcados de Florianópolis com a Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre a Embraer e a Telebras. O nanossatélite será utilizado para coletar, do espaço, imagens em alta resolução, principalmente aquelas relativas ao meio ambiente. Esses são apenas alguns destaques de um histórico brilhante!
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Matéria enviada por Thauani Simione, Estagiária do Instituto Kapok.