Só neste ano, os chamados CVCs (Corporate Venture Capital) investiram US$622 milhões (R$3,4 bilhões) em negócios em estágio inicial. Para Gustavo Araújo, cofundador e presidente do Distrito, o CVC é uma forma de olhar a próxima onda que pode afetar os negócios e criar possibilidades para futuras aquisições. “Não dá para esperar determinada tecnologia explodir no mercado para só aí decidir investir e participar da startup. É preciso se antecipar ao movimento”, explica. Na avaliação de especialistas, a evolução dos CVCs é um sinal de maturidade do “ecossistema de inovação” dentro das companhias brasileiras. O banco BV foi um dos precursores em apostar nos Corporate Venture Capital (CVC) no Brasil. Em 2018, a instituição criou um dos maiores fundos do país, com capital de R$300 milhões. “Em tese, o CVC é o último estágio de maturidade de inovação aberta. Antes de chegar até aí, é preciso entender qual o objetivo da empresa e ver quais alternativas se têm no mercado”, diz Guilherme Horn, diretor executivo de Estratégia e Inovação do banco BV. Segundo ele, à medida que as oportunidades vão surgindo, a empresa poderá aumentar o valor do fundo ou criar uma nova carteira. “A pandemia acelerou o digital em todos os setores. E, muitas vezes, a aquisição de uma startup representa ganhar tempo.”
Leia a matéria publicada pela CNN Brasil.
Matéria enviada por Thauani Simione, Estagiária do Instituto Kapok.